quarta-feira, 18 de setembro de 2013

De Jovens ... do Papa ... de convite

         Não faz tanto tempo assim e se estava pensando em como seria o perfil dos jovens diante dos acontecimentos do momento atual. Parecia que eles não estavam muito ligados. Mas ... surpresa ? Em cobertura da imprensa vimos que havia sempre jovens entre os manifestantes. Então se vê que a determinação para lutar, para reivindicar está patente entre eles.
            Veio o Papa Francisco, aconteceu a Jornada Mundial da Juventude e sentimos aquela pulsação, aquele entusiasmo, aquele calor humano, com algumas tomadas da mídia onde se constatava a alegria de estarem juntos a despeito das diferentes nacionalidades e culturas e o Papa trazendo Jesus Cristo como ele mesmo falou, colocou no meio, nas mãos, na vida dos jovens o valor maior e o verdadeiro sentido da vida e observou aos demais como se deve lidar com a juventude. Como escutá-la, incentivando, apoiando, atentos ao respeito e sua liberdade, entendendo sua contestação, abrindo espaço para eles, para sua alegria e criatividade e até sua rebeldia, tudo com respeito, esperança e crença na sua capacidade. Constatação: os jovens estão com tudo para aceitar o convite do Papa já no momento presente, preparando o futuro.
            Perguntamos: são os jovens que precisam de “reparos” ou somos nós aqui fora que os rotulamos dando assim margem à exclusão. Observamos hoje, mesmo na infância, nas escolas, se a criança necessitar de um pouco mais de cuidado e atenção, o despreparo é visível, constatável facilmente, é preciso que ela seja “normal”, “perfeita”, o que quer que esse conceito de normalidade implique. Viria a argumentação necessidades especiais necessitariam de tratamento especial. Tudo bem. Mas isso é realizado de maneira tão incisiva que se caracteriza como exclusão.
            Quem sabe, digamos, o “alerta” do Papa nos leve a todos jovens e os nem tanto a rever atitudes, conceitos e pré-conceitos?
            Podemos experimentar ter presente:
- que não tenhamos medo de servir ao outro, que assim os jovens não o terão;
- que não percamos a esperança para que falemos dela aos jovens;
- que sejamos despojados para que aí eles identifiquem os verdadeiros valores.
Isso poderia ser fruto do exemplo e da palavra do Papa.

Lourdes – Grupo 4