IDE PELO MUNDO E PREGAI O EVANGELHO!!!
Ó Deus, Pai
do Sumo e Eterno Sacerdote, Jesus Cristo. Nós, do MOVIMENTO DAS COMUNIDADES NOSSA SENHORA DA ESPERANÇA – CNSE, Regional
Pará, Igreja de Belém, pedimos pelo PAPA FRANCISCO, que o assistais na
missão que recebeu de presidir em nome de Cristo o rebanho que é Pastor, da Tua
Igreja CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA,
sendo mestre fiel da doutrina, sacerdote da santa liturgia e servidor daqueles
que governa. Nossa Senhora da Esperança, confiamos-vos a pessoa de nosso PAPA
eleito e sua vontade de santificação sob a vossa materna proteção e inspiração.
Amém!
Orem pelo Papa. Orar por ele é orar pela Igreja da fraternidade, que
busca um recomeço
14/03/2013
– Editorial – Jornal “O Liberal” – Belém -Pará
Jorge Mario Bergoglio é argentino. Há 50 anos, vive com apenas um
pulmão.
É ele próprio quem cozinha sua comida. Quando se desloca pela cidade
onde vive, usa ônibus ou metrô. Jorge Mario Bergoglio já foi visto, certa vez, beijando
os pés de portadores do vírus da aids internados num hospital.
Sobre ele, conta-se que há oito anos, na iminência de ser eleito para
cargo máximo da instituição a que pertence, teria pedido quase em lágrimas, a
seus pares, que votassem em outro cardeal. Jorge Mario Bergoglio precisa de
orações. Ele também. Quando precisa, pede que orem por ele.
Jorge Mário Bergoglio é, desde ontem, o papa Francisco. Em dois mil
anos de história da Igreja, é o primeiro a usar esse nome, que pode ser tanto
uma referência a São Francisco de Assis como a São Francisco Xavier, duas
referências para os católicos. O Papa Francisco tem apenas um pulmão.
No conclave que elegeu Bento XVI, teria recebido cerca de 40 votos e
suplicado aos demais cardeais que elegessem Joseph Ratzinger para chefiar a
Igreja, o que de fato ocorreu. Bergoglio, agora Papa Francisco , ficou
conhecido, em 2001, por lavar e beijar os pés de 12 pacientes com aids que
visitou num hospital de Buenos Aires.
Ontem, quando assomou ao balcão da Basílica de São Pedro, diante mais
de 50 mil pessoas que o saudavam como o 266º papa, Francisco suplicou: “Orem
por mim”. O dogma da infalibilidade que o qualifica e o junge a inspirações
dívinas que o tornam infalível, quando se pronuncia sobre questões de fé, não
retira o Papa do âmbito - amplo, vale dizer - das contingências humanas.
Papas, por isso, têm limitações. E precisam conviver com elas. Papas
têm mêdo, sentem aflições e são capazes de acusar o enorme desgaste que
condutas políticas provocam, quando dissociadas de valores éticos reconhecidos
universalmente, acima de opções religiosas quais forem.
Papas são alvo de reverências.
Não são raros os que lhe beijam as mãos em meio a genuflexões. Mas papas
precisam de orações. Não deixa de ser emblemático que as primeiras palavras do
novo Pontífice tenham sido uma súplica. Deve soar como reconfortante, para os
católicos e para a Igreja, ouvirem de seu maior, de seu máximo, de seu sumo
Pastor um pedido para que orem por ele. Orar pelo Papa é orar pela própria
Igreja. Orar pela Papa é considerar, ainda que por meias palavras, que a Igreja
onde também nadam “peixes ruins”, no dizer do Papa Emérito Bento XVI, é a mesma
que vive um “momento difícil”, no sentir de dom Odilo Scherer, o cardeal
brasileiro que figurava como um dos favoritos no conclave encerrado ontem.
Orar pelo Papa é render atenções e respeito a um homem falível que
precisará, a todo momento, valer-se de suas qualidades humanas para exercer a
vocação pastoral com os olhos postos no recomeço. Orar pelo Papa, como
Francisco pediu, é ajudá-lo a concretizar um anseio externado por ele próprio
ao mundo, a partir do balcão de São Pedro: “Recomeçamos o caminho da igreja de
Roma, bispo e o povo, de amizade, amor e confiança entre nós. Vamos orar sempre
por nós, um pelo outro, porque somos todos irmãos”. Orar pelo Papa é suplicar
para que a Igreja pia, santa, acolhedora e fraternal se apresente sempre
disposta a pugnar por mudanças de estruturas sociais perversas, estigmatizantes
e excludentes.
Orar pela Papa é instilar-lhe coragem para dizer
claramente, sem rebuços verbais, o que o então cardeal Jorge Mario Bergoglio
constatou em 2007, ao proclamar: Vivemos na região mais desigual do mundo, a
que mais cresceu e a que menos reduziu a miséria. A distribuição injusta de bens
persiste, criando uma situação de pecado social que grita aos céus e limita as
possibilidades de vida mais plena para muitos de nossos irmãos.” “Orem por
mim”, pede o papa. Oremos por ele.
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